
Em 1793, o Tribunal Revolucionário passou a ocupar o primeiro andar do edifício, o que foi justificativa para a transferência de todos os prisioneiros detidos em Paris e algumas províncias. Dali, os prisioneiros, julgados, saiam diretamente para o encontro da morte pela guilhotina; foram 2278 pessoas mortas nesse período sangrento da história e seus nomes ocupam três paredes inteiras de uma sala, em ordem alfabética.

Na visita, pode-se conhecer a última cela ocupada por Maria Antonieta enquanto aguardava seu julgamento. Era uma cela pequena, com uma mesa, uma cama de solteiro e um biombo. Atrás do biombo, dois guardas a supervisionavam, para evitar nova tentativa de fuga. No local onde ficava a primeira cela, de onde foi transferida após uma tentativa de evasão, Luís XVIII mandou construir uma capela.

O ponto alto da visita, contudo, não é a cela de Maria Antonieta, apesar da curiosidade geral que causa, mas, na minha opinião, é a sala de armas (Salle des Gens d´Armes), com sua impressionante arquitetura. São 64 metros de comprimento por 27,5 metros de largura e pé-direito de 8,5 metros e diversos e impressionantes arcos.
A Conciergerie fica aberta à visitação de março a outubro, das 9h30 às 18h00, e, de novembro a fevereiro das 9h00 às 17h00. A entrada custa 7 euros, mas, se você quiser conhecer a Saint Chapelle (que é ao lado), é mais vantagem comprar o ingresso combinado, que custa 11 euros.

Curiosidade: Em francês, chama-se policial de "gendarme", palavra que veio de "Gens d´Armes" ou "pessoas das armas".
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4 comentários:
É um lugar legal de visitar em Paris. Mas é para ver uma vez e está bom!
Achei muito maneiro!! Você não tinha ido antes, correto???
Vinícius
Concordo com vc, Lê. Uma vez é o suficiente. Mas vale pela história do prédio e pelas fotografias que podemos fazer lá.
Vini,
Quando vc veio aqui, eu ainda não tinha ido, não. De certa forma, vc aguçou minha curiosidade.
Bjs
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