"Semaninha braba", todos cansados e estressados com um trabalho de gestão financeira que parecia não ter fim. No meio da semana, aniversário de Stephane, um colega de turma que se tornou um querido amigo. O aniversário dele era na quarta-feira, dia em que teríamos que passar todo o tempo debruçados sobre o bendito projeto. Risco, claro, de passar em branco, pelo excesso de trabalho e pela falta de tempo.
Mas quem é "festeira" por natureza como eu não se abala com isso e aniversário foi feito para ser comemorado.
Mohamed, uma pessoa super legal que tive o prazer de conhecer melhor nesse módulo, se ofereceu para me dar carona até o mercado e lá fomos nós, Mohamed, Kamal e eu, na terça-feira à noite, fazer mercado.
Mercado feito, jantamos, conversamos, rimos muito e voltamos para casa. Os meninos, voltaram ao projeto; a menina aqui, foi encarar o fogão. Incorporei Maria e, "mãos na massa", comecei a preparar os quitutes que imaginei que ninguém aqui conhecia!
Algumas horas mais tarde, estavam prontos os pratinhos de brigadeiros, beijinhos de coco, morangos (enormes) banhados em chocolate e damascos ao chocolate. Uma amiga, pelo MSN, ainda me deu um toque para que eu não colocasse chocolate ao leite no brigadeiro, pois os franceses não gostam muito de doce, mas já era tarde de mais. Tudo já estava pronto e no melhor estilo brasileiro mesmo.
Na manhã do dia seguinte, Kamal me ajudou a levar e arrumar os doces e os refrigerantes para sala de aula.
Stephane ficou feliz com a surpresa e todos os colegas fizeram uma pausa nos projetos para experimentarem os docinhos. Foi um momento de confraternização regado a muitos elogios aos nossos quitutes brasileiros que, como imaginava, não eram conhecidos aqui. Meu beijinho chegou a ser comparado ao Ferreiro Rocher Raffaello!
E o sucesso ficou ainda mais evidente quando vi todos os pratos completamente vazios!
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