Há uma semana, aproximadamente, meu avô adoeceu. Estava com dificuldade de respirar e meu tio o levou ao hospital, onde descobriram um edema pulmonar. Foram realizadas duas punções e retirados 2 litros de líquido de seus pulmões. Ele ficou internado e está fazendo os exames necessários para saber o que lhe aconteceu.
O vovô é um homem ativo, lúcido, forte, que trabalha até hoje e não se deixa abater facilmente; no segundo dia no hospital já estava tentando convencer o médico que ele poderia receber alta e que voltaria depois para fazer os exames... E, "modernoso" que só ele, lá estava meu avô, no hospital, conectado à Internet e falando com a neta pelo Skype!
Mas o coração da neta aqui fica apertadinho.
Sei que ele é forte, mas é meu avô, eu o amo e, não tem jeito, bate o medo da perda, da despedida forçada a que todos teremos que nos submeter, mais cedo ou mais tarde. E o coração fica pequenininho. E a distância faz com que nos sintamos ainda mais impotentes, obrigados a nos conformarmos com as notícias que vem dos parentes pela Internet.
Sei que ele é forte, mas é meu avô, eu o amo e, não tem jeito, bate o medo da perda, da despedida forçada a que todos teremos que nos submeter, mais cedo ou mais tarde. E o coração fica pequenininho. E a distância faz com que nos sintamos ainda mais impotentes, obrigados a nos conformarmos com as notícias que vem dos parentes pela Internet.
E, como não me faço de rogada, aprendi que, mesmo que a cultura aqui seja diferente, gente é gente em qualquer lugar, e, mesmo aqui, tenho amigos com que posso contar.
Ontem, coração apertadinho, pedi colo a um amigo. Ficamos conversando por horas até que eu me sentisse melhor para poder dormir mais tranquila.
E como amigos são amigos, não importa a distância, recebi um e-mail de uma querida amiga, com quem não falava havia algum tempo.O seu e-mail chegou assim, inesperadamente, com palavras de carinho que me fizeram lacrimejar. Fiquei emocionada por receber o carinho dela e saber das notícias dos nossos amigos do trabalho. Ela não sabe da minha preocupação com o meu avô, mas o e-mail não poderia ter vindo em hora mais adequada.
Um pouco mais tarde, um e-mail de outro amigo do trabalho, igualmente carinhoso, ajudando a encher o meu "potinho" de carinho e cuidado.
No finzinho da tarde, uma amiga aqui da faculdade, de uma outra turma, veio me visitar e conversar um pouco.
Taí... Sou um ser de muita sorte por ganhar carinho de pessoas tão queridas que a vida me deu a oportunidade de conhecer.
***
Ah! E acabo de receber a notícia de que o vovô já fez todos os exames necessários e receberá alta amanhã. Os resultados dos exames ainda vão demorar a ficar prontos, mas, pelo menos, a vida de meu avô começa a voltar ao normal.
***
4 comentários:
Jú,
Fiquei muito feliz em saber que meu email chegou em boa hora e que te ajudei de alguma forma...
vc é muito querida por todos no trabalho, lembramos de você sempre! Nós somos muito sortudos por você fazer do nosso grupo.
Beijocas
Delícia de comentário, Belzinha!
Obrigada!
Bjs cheios de saudades!
o outro e-mail foi o meu???? rsrsrs poxa q bom q te confortou irmãzona!! rsrsrs
Sempre junto;)
Bjss
Foi, sim, querido! Estava com saudades de vc e seu e-mail veio na hora certa!
Bjs em vc, meu irmãozinho do coração!
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