"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende"
Leonardo da Vinci

sábado, 2 de outubro de 2010

Cebola

Aqui em Toulouse é outono... As folhas secas e amareladas caem das árvores e se espalham pelo chão.
O dia demora a acabar; os últimos raios de sol se escondem por volta das 20:00. Mas, por demorar a se por, o sol demora, também, a nascer.
Quando nasce, o sol não espanta o frio que anuncia a chegada do inverno.

Nas ruas, pessoas encasacadas caminham tranquilamente, cobertas por camadas e camadas de roupas: é a moda cebola que chega para ficar.
Calma, calma... Não se trata de um texto sobre odores pessoais (o que bem que mereceria um espacinho...), mas da necessidade de vestir várias roupas, umas sobre as outras, para manter-se aquecido.
Mesmo agora enquanto escrevo este post, fechada em meu studio, estou com três camadas de roupa, sendo uma delas composta por um pesado casaco de lã...
A calefação, que eu achava não saber ligar, fui informada que não pode ser ligada no apartamento. É preciso que esteja muito frio para que seja liberado o uso do equipamento... Ou seja, por enquanto, não estamos diante de um frio que justifique o uso da calefação, bastando recorrer a moda cebola.
Começo a temer o frio real, aquele contra o qual a moda cebola é ineficiente e, diante do qual, justifica-se o uso do caro sistema de calefação...


Vai ter carioca virando picolé...

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