"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende"
Leonardo da Vinci

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Os cães e o cocô

Inicialmente, sobre esse assunto, preciso fazer uma anotação breve acerca de algo que sempre me causou um certo incômodo: a guerra entre o "cocô" e o "coco"... É sério!

O cocô, aquele relacionado a "necessidade biológica" leva acento; sem acento é aquele cuja água, excelente isotônico, bebemos e cuja polpa, comemos (alguns se poupam desse prazer em razão da gordura da fruta, mas isso é outro assunto).

Parece bobagem, né? Mas o acento pode fazer toda a diferença do mundo... Quando vemos aquela plaquinha na orla: "água de côco", não bate uma dúvida? Será que o acento está sobrando ou está no lugar errado? Na dúvida, nem peço... Vai que... 

Brincadeiras a parte, vamos ao assunto desta postagem...



 
Todos que me conhecem sabem eu e minha mãe temos 5 cachorros (4 grandalhões e 1 mediano), aos quais amamos muitíssimo e de cujos cuidados tratamos com bastante zelo. E é evidente que 5 cachorrões fazem... sejamos educados... bastante cocô... Mas quando saímos com eles na rua, temos o hábito de carregar saquinhos plásticos para coletar "a produção" da nossa cachorrada e jogar no lixo, evitando, assim, a "cachorrada" de deixar o cocô para alguém pisar (desculpem o trocadilho, que como todo trocadilho é sempre infame).

Aqui em Toulouse, observei algo bem interessante. Muitas pessoas têm cachorros e passeiam com eles pela cidade, inclusive entrando em lojas (o acesso dos bichinhos é permitido, na maioria dos estabelecimentos), mas ainda não vi um único proprietário de cachorro andando com um saquinho, um jornal, uma pazinha, ou qualquer coisa que sirva para catar as caquinhas de seus "amiguinhos"...
Muito ao contrário, tenho visto é muito cocô nas ruas... e alguns bem esmagados por alguma pobre alma desatenta...

É bem interessante perceber isso aqui, onde as pessoas são tão educadas e civilizadas... Está faltando um movimento como o "Xô Cocô" que aconteceu anos atrás no Rio para conscientizar a população que ter cachorro é legal, mas que tem que ter civilidade e noção de coletividade... Afinal, mesmo quem tem cachorros (e posso falar disso com total tranquilidade), não gosta nem um pouco de pisar em cocô!

3 comentários:

Edu Corrêa disse...

Essa civilidade aqui no Rio eu só vi em Copacabana. Em Jacarepaguá, nunca vi.
Com o tempo e a intimidade que for ganhando com os franceses, quem sabe você não os estimule a lançar tal campanha...

Quanto à palavra em si, a regra é clara: se tiver saído de um aSSento, leva aCento. Caso contrário, nãoleva! Rsrsrs
Um dia, alertei a dona de uma padaria vizinha à minha casa que a plaquinha sobre um dos pães na vitrine iria atrapalhar a venda do produto... Ainda bem que ela corrigiu.

Ju Foch disse...

Edu,
houve, há muitos anos, a campanha "Xô, cocô" em Laranjeiras, Cosme Velho, Catete, Largo do Machado e Flamengo, para conscientizar os donos de cachorros...
Mas, independente do bairro em que estivesse, morando ou a passeio, eu sempre catei as "caquinhas" dos meus monstrenguinhos...
É uma questão de hábito, mas, acima de tudo, de civilidade

Ju Foch disse...

Agora, a dona da padaria, hein? Que iguaria ela estava pondo à venda! rsrsrsrsrsrs