Domingo de chuva sem guarda-chuva

Esta postagem não traz idéias maravilhosas de como aproveitar um domingo de chuva fazendo criativas atividades em casa, muito ao contrário...

Domingo passado choveu muito em Toulouse e eu, que não tinha um guarda-chuva, e me tornei fiel usuária da "Viação Pieds" (aquela em que seu principal veículo são seus próprios pés) e não estava muito animada com a possibilidade de virar picolé num "programa de índio de biquinho", fiz uma das coisas mais gostosas que há: dormi enrolada no meu edredom que comprei na semana passada (e que precisei cruzar a cidade com ele - que naquele momento era um trambolho - debaixo do braço, mas que, no final, compensou), ouvindo o barulho da chuva na minha janela...

Quando venci a preguiça e, finalmente me levantei, fui tentar lavar minhas roupas na lavanderia da faculdade que fica num outro edifício e que, por isso, me faria precisar andar na chuva... Meia, calça, blusa, casaco, sobretudo e padmina; essas não eram as roupas para lavar, mas as que precisei vestir para ir a lavanderia. E quando cheguei lá, a surpresa: a lavanderia não estava funcionando! O computador central que controla as máquinas de lavar e que recolhe o pagamento estava quebrado e, de acordo com a administração, o serviço de manutenção já havia sido contatado havia cerca de 6 horas, sem que ainda tivessse dado qualquer resposta...

É... Está pensando que é só no Brasil que as coisas quebram? Não é, não... Aliás, tenho chegado a conclusão que, no Brasil, estamos muito "mal acostumados", mas isso é papo para outra postagem... Ou não...