"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende"
Leonardo da Vinci

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Jardim Japonês

Ontem fui passear no parque. Sim, porque nos domingos, aqui, poucas são as opções de lazer... na verdade, a grande maioria se restringe a parques e igrejas...

Fazia um frio danado e demorei horrores para conseguir sair debaixo das cobertas, me "encasacar" toda e partir para meu passeio dominical.

É bem verdade que queria visitar o "mercado de pulgas" da cidade que acontece aos domingos, das 6 às 12, mas o frio falou mais alto, bem mais alto, e fiquei quietinha na minha cama, sem pulgas (felizmente)... Quem sou eu para discutir com o frio, certo?

Quando consegui sair, já era de tarde.

Fui ao Convento das Carmelitas, que, apesar de funcionar todos os dias, à exceção das segundas, estava fechado... Vai entender.

Então, fui conhecer o Jardim Japonês, criado em 1981 no centro do Quartier Compans-Cafarelli, com plantas cuidadosamente escolhidas, uma pontezinha vermelha sobre um lago de pedras roladas habitado por enormes carpas, uma casa em estilo japonês (onde o visitante pode conhecer os fundamentos da criação daquele espaço), além de um "jardim japonês", daqueles que as pessoas têm sobre as mesas (com areia, pedrinhas e um ancinho para desenhar na areia e meditar), só que em tamanho natural, todo feito de pedras roladas ao invés de areia. Fiquei apaixonada! Meu lado criança falou mais alto: também quero!!!
  

 
Depois de andar e fotografar bastante, me sentei à mesa de um quiosque instalado dentro do parque. Ali, acompanhada por Fifi, uma Yorkshire Terrier de 11 anos de idade, vestidinha de casaquinho de lã vermelho, que pertencia aos donos do quiosque (e que resolveu me adotar), fiquei curtindo a paisagem, enquanto comia waffles (aqui chamados gaufres) com geléia de morango e bebia um café com leite bem quentinho.

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